quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

joão e maria parte 2

joão e maria parte 1

joão e maria

joão e maria


Numa casa perto da floresta vivia um lenhador muito pobre. Ele tinha dois filhos: João e Maria.



A mãe das crianças havia morrido e o lenhador casara de novo com uma mulher malvada.



Uma noite a mulher queixou-se ao lenhador:



- A comida acabou e estamos sem dinheiro para comprar mais. Só há um pouco de pão para dar às crianças amanhã cedo.



Precisamos abandonar os dois na floresta, pois não temos com que sustentá-los.



- "Abandonar?", perguntou o lenhador, assustado. " Não pretendo fazer isto com meus filhos!"



Mas a mulher, que era feiticeira, ameaçou transformar as crianças em sapos se o lenhador não concordasse.



João e Maria ouviram a conversa. Maria começou a chorar, com medo de ficar perdida na floresta. João, que era muito esperto, teve uma idéia:



- Vou ao quintal apanhar umas pedrinhas para marcar o caminho. Assim saberemos voltar.



Ouvindo isso, Maria ficou tranqüila. João saiu quietinho e encheu os bolsos de pedrinhas brancas.



Na manhã do dia seguinte João e Maria fingiram que não sabiam de nada. Quando sentaram à mesa para tomar café, a madrasta lhes disse:



- Aqui está um pedaço de pão para cada um. Guardem para o almoço, pois seu pai vai cortar lenha muito longe e nos vamos com ele.



Puseram-se todos a caminho. 0 pai e a madrasta iam na frente. As duas crianças ficaram mais para trás, e João ia deixando cair as pedrinhas enquanto andava.



Quando chegaram ao meio da floresta, a madrasta ordenou às crianças:



- Sentem-se aqui e comam o pão, enquanto vou com seu pai cortar lenha. Não saiam daqui até voltarmos.



Assim, o lenhador e a mulher se afastaram, deixando João e Maria sozinhos no mato.



No dia seguinte as crianças foram levadas de novo para a floresta.



Desta vez João não pôde ir ao quintal juntar pedrinhas brancas: a porta estava fechada com ferrolho e ele não conseguiu sair de casa. Mas deixou cair pedacinhos de pão para marcar o caminho.



A madrasta abandonou as crianças num lugar ainda mais longe. João não se preocupava, porque tinha marcado o caminho para voltar.



Mas, quando ele e Maria procuraram os pedacinhos de pão, nada encontraram: os passarinhos da floresta tinham comido tudo!



- "Que vai ser de nós agora?", perguntou Maria, choramingando de medo.



- "Vamos tratar de dormir", disse João. "Amanhã daremos um jeito de voltar para casa."



Durante três dias e três noites as crianças vagaram pela floresta, sem achar o caminho de casa. Onde havia uma casinha.



A casinha era feita de pão-de-ló, com telhado de chocolate e janelas de pão-de-mel. João e Maria puseram-se a comer a casa, até que uma voz gritou lá de dentro:



- Quem rói minha casinha?



Mas, no dia seguinte, tudo mudou. A velha chamou os dois para irem ver o estábulo, e fechou João lá dentro!



- "Fique ai até virar um leitãozinho bem gordo para eu comer", disse a velha, que era uma feiticeira.



- "E você", continuou a velha, falando com Maria, "terá que cozinhar e fazer todo o serviço da casa!"



Maria ficou muito assustada e tratou de obedecer.



Todos os dias a velha obrigava Maria a levar comida para o irmãozinho.



Depois perguntava se João já tinha engordado. Como a velha não enxergava bem,



Maria dizia que ele ainda estava muito magrinho.



A velha cansou de esperar que João engordasse. Um dia resolveu esquentar bem o forno e disse para Maria:



- "Vou assar pão. Ponha sua cabeça lá dentro para ver se o forno já está bem quente."



- "Minha cabeça não cabe aí dentro!", respondeu Maria. "Ora, cabe até a minha que é maior!", disse a velha.



Maria fingiu que não acreditava. Quando a velha meteu a cabeça no forno para mostrar como cabia, a menina deu-lhe um empurrão e fechou a velha lá dentro!



Depois, mais que depressa, pegou a chave do estábulo e correu a soltar o irmãozinho.



Maria contou a João que a velha escondia um tesouro embaixo da cama.



Os dois puseram tudo num cofre e em seguida fugiram levando as riquezas da bruxa.



Depois de andar muito pela floresta, João e Maria chegaram em casa.



Encontraram o pai no quintal, chorando de saudade deles. Os três se abraçaram, contentes por estar juntos novamente.



João e Maria mostraram ao pai o tesouro que haviam trazido, com o qual não faltaria mais comida.



O pai contou então que a madrasta tinha caído no rio e morrera afogada. Assim os três nunca mais se separaram e viveram sempre felizes

dona baratinha parte 2

dona baratinha parte 1

A GALINHA RUIVA


















Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.
- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galionha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Quem me ajuda a assar essa farinha?
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.
- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.
- Eu quero! - disse o cão.
- Eu quero! - disse o gato.
- Eu quero! - disse o porquinho
- Eu quero! - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
o retorno da dona baratinha
















Quem quer casar com a senhora baratinha
Que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha
É carinhosa e quem com ela quiser se casar
Terá doces todo dia, no almoço e no jantar

Passem, passem, cavalheiros, passem todos sem parar
O mais belo com certeza minha mão irá ganhar

- Boizinho que vai passando, quer comigo se casar?
- Ó tão linda senhorita quem rejeita desposar?
- Sou porém muito sensível e medo tudo me traz
Diga primeiro boizinho como é que você faz?
- Muuuuuu
- Deus me livre de tal noivo mugindo dessa maneira
Terei sustos todo dia, terei medo a noite inteira

- Ratinho que vai passando, quer comigo se casar?
- Ó tão linda senhorita quem rejeita desposar?
- Sou porém muito sensível e medo tudo me traz
Diga primeiro ratinho como é que você faz?
- Qui-qui-qui
- Isso sim é que é voz bonita, não pode assustar ninguém
Até que enfim eu achei um noivo que me convém
...

Abana o fogo, macacada, abana o fogo
Abana bem bota a panela no fogão
Está na hora de aprontar a feijoada
Para o banquete do Dr. João Ratão

Feijão, carne seca, linguiça mineira
Orelha de porco pra dar e vender
Toucinho fresquinho, toucinho gostoso
Toucinho cheiroso pra gente comer
...

Vejam só que formosura
Bem no dia do noivado
A senhora baratinha
Com seu vestido rendado
Com seu véu de sete metros
Sapatinhos de cetim
Seu corpinho perfumado
Com essência de jasmim
Irão todos com certeza
Quando a virem tão faceira
Cheira mais do que a grinalda
De flores de laranjeira

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

o polegar






O Pequeno Polegar


Esta é uma lenda antiga, que surgiu na Europa há muitos anos, mas ninguém sabe quem escreveu ou inventou, como tantas outras historinhas aqui.

Conta sobre uma família de camponeses pobres, com sete filhos ainda crianças para criar. O filho caçula nasceu tão pequenininho e fraquinho, que foi sorte sobreviver. Ganhou por isso o apelido de Pequeno Polegar. Ele era pequeno, porém muito esperto, sempre aprendendo brincadeiras novas com seus irmãos.

Naquele tempo, houve na Europa uma grande fome, que se espalhava por todas as cidades em volta da casa de Polegar. Não havia alimentos para todos. As panelas estavam vazias...



O pai das crianças, sabendo que todas morreriam de fome se ficassem em casa, teve uma idéia:

- Vou levar todos para a floresta. Talvez encontrem coisas para se alimentar e sobreviver. Aqui é que não vai dar certo.

A mãe chorou muito, mas concordou com o pai em não contar nada para os filhos, para que não se desesperassem. Preparou um lanchinho para cada um (o último que tinham), e todos partiram cedo, pela manhã, como se fossem passear na floresta.

Depois de estarem todos bem cansados de andar, os pais foram se afastando, sem que as crianças percebessem.

O Pequeno Polegar foi o primeiro a reparar que os pais haviam sumido. Todos tentaram procurar, mas se descobriram perdidos e abandonados...



A noite já vinha chegando, e as crianças tinham medo dos lobos e morcegos que faziam ruídos assustadores em volta.



O irmão mais velho subiu na árvore mais alta para procurar um abrigo para a noite. Todos festejaram quando ele disse ter visto a torre de um castelo ao longe, para o lado de onde a lua vinha nascendo.

Foram caminhando rapidamente, pensando achar um grande castelo acolhedor, com um rei e uma rainha ricos e bondosos para dividir abrigo e alimento com todos eles.



Não era bem isso quando se via de perto, mas todo o resto era apenas a floresta perigosa, e eles não queriam ser devorados. Então bateram à porta assim mesmo.

Uma estranha voz respondeu:

- Vocês estão loucos? Não sabem o que tem atrás desta porta?

- Quem está falando? - perguntou Polegar.

-Eu! Ora bolas!



- Não sabia que existiam maçanetas falantes! - disseram todos.

- Para sorte de vocês, está vindo aí a dona da casa, que é boa e carinhosa, mas se chegar o patrão ...

A dona da casa abriu a porta, torcendo o nariz da maçaneta, que nem reclamou. Recebeu aquelas crianças abandonadas e famintas com todo seu carinho, mesmo preocupada que o marido pudesse chegar a qualquer momento. Trouxe bastante comida, que ali não parecia faltar. Todos ficaram satisfeitos e encheram as barrigas.



Como sempre, a maçaneta soltou berros horríveis quando o patrão torceu forte seu nariz para entrar. Ouvindo isso, a dona da casa correu para esconder as crianças embaixo da cama do casal.

Não adiantou nada, pois o ogro malvado que era seu marido sentiu o cheiro de gente estranha logo logo...



- Vou comê-los no jantar! Ahaha!

A mulher pediu que ele esperasse um pouco mais, pois o jantar maravilhoso de hoje já estava pronto, e tinha todos os pratos especiais que ele adorava.

Então o ogro mandou que fossem se deitar na cama ao lado da cama de suas filhas. Sim, o ogro tinha sete filhas, que dormiam todas na mesma cama, com suas coroas na cabeça.



Logo que os meninos se retiraram, ele rosnou que iria degolar cada um deles à noite. E ficou sentado esperando que dormissem...



Polegar, chegando com os irmãos ao quarto, viu as meninas dormindo no escuro com suas coroinhas e ficou pensando em uma idéia para escapar.



Quando todos dormiram, colocou sua idéia em prática: trocou os chapéus de seus irmãos, e o seu também, pelas coroas das meninas, e foi se deitar bem quietinho. Naquele quarto escuro, ele imaginou que o ogro iria reconhecer as filhas pelas coroas nas cabeças, e foi isso mesmo.

Quando o ogro chegou, foi direto para a cama dos meninos, mas pondo a mão nas cabecinhas, sentiu as coroas, e assim foi para a outra cama. Degolou todas as crianças que tinham chapéu na cabeça.



- Ufa! Quase degolei minhas próprias filhas!

Assim que o ogro saiu, o Pequeno Polegar acordou seu irmãos para fugirem juntos dali. Desceram pela escada de mansinho, e chegaram na maçaneta falante.



- Tenho ordens de avisar ao patrão sempre que tentam entrar ou sair por mim, mas desta vez vou desobedecer aquele malvado. O único problema é que vocês não vão escapar quando ele calçar suas botas de sete léguas e for atrás de vocês. Seus pés ficam os mais rápidos do mundo!



O Pequeno Polegar notou as enormes botas encantadas ao lado da porta, e resolveu calçar assim mesmo, com a maçaneta prendendo a gargalhada com o ridículo do seu tamanho junto ao da bota.

Fez bem: era uma bota encantada, e se ajustou perfeitamente ao seu tamanho assim que calçou em seus pequeninos pés.



Com elas, ajudou seus irmãos a voltarem para casa, mas não quis ficar. Despediu-se deles, e disparou para o castelo real.



Lá chegando, disse logo que era o correio mais rápido do reino, e gostaria de provar sua capacidade ao rei.

Nos primeiros dias, levava apenas mensagens sem importância, mas ele era mesmo tão veloz e tão correto, que acabou conquistando a confiança do rei em pessoa. Logo estava sendo o responsável pela entrega das mensagens mais importantes, até mesmo as de guerra.

Tudo chegava voando pelas mãos dele, com a ajuda da bota de sete léguas. Assim, o Pequeno Polegar foi ganhando e juntando muito dinheiro.

Um dia, ele achou que era hora de voltar em casa, e levar dinheiro bastante para sua família nunca mais sentir fome ou abandono. E isso ele também conseguiu.



FIM



Chapeuzinho Vermelho


Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.

Um dia, sua mãe pediu:

- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?



- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.

- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.

Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...



Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

- Onde vai, linda menina?



- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

O lobo respondeu:

- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.

- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.

- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.

E o lobo respondeu:

- Este será nosso segredo para sempre...

E saiu correndo na frente, rindo e pensando:



(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)

Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...



Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:

- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

- É prá te olhar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

- É prá te cheirar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

- São para te acariciar melhor, minha netinha.

(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!



- Uai! Socorro! É o lobo!

A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.

Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.

Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.

Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

- Acho que o lobo devorou minha avozinha.

- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

- Viva! Vovó!

E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.



"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

FIM

um dia no cinco

era uma ver com turma da monica

o causo da melarcia

smartkids

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A Menina dos Brincos de Ouro


Uma Mãe, que era muito má (severa e rude) para os filhos, deu de presente a sua filhinha um par de brincos de ouro.

Quando a menina ia à fonte buscar água e tomar banho, costumava tirar os brincos e botá-los em cima de uma pedra.

Um dia ela foi à fonte, tomou banho, encheu o pote e voltou para casa, esquecendo-se dos brincos.

Chegando em casa, deu por falta deles e com medo da mãe brigar com ela e castigá-la correu à fonte para buscar os brincos.

Chegando lá, encontrou um velho muito feio que a agarrou, botou-a nas costas e levou consigo.

O velho pegou a menina, meteu ela dentro de um surrão (um saco de couro), coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta em porta para ganhar a vida e que, quando ele ordenasse, ela cantasse dentro do surrão senão ele bateria com o bordão (cajado).

Canta, canta meu surrão,
Senão te bato com este bordão.
E o surrão cantava:
Neste surrão me puseram,
Neste surrão hei de morrer,
Por causa de uns brincos de ouro
Que na fonte eu deixei.
Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao velho.

Quando foi um dia, ele chegou à casa da mãe da menina que reconheceu logo a voz da filha. Então convidaram Ele para comer e beber e, como já era tarde, insistiram muito com ele para dormir.

De noite, já bêbado, ele ferrou num sono muito pesado.


As moças foram, abriram o surrão e tiraram a menina que já estava muito fraca, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surrão de excrementos.

No dia seguinte, o velho acordou, pegou no surrão, botou às costas e foi-se embora. Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surrão cantar. Botou o surrão no chão e disse:

Canta,canta meu surrão,
Senão te bato com este bordão.
Nada. O surrão calado. Repetiu ainda. Nada.
xxxx
Então o velho bateu com o cajado no surrão que se arrebentou todo e lhe mostrou a peça que as moças tinham pregado.
xxxx

( F I M )

sábado, 9 de janeiro de 2010

a pricesa e a fada




A princesa e a fada





O castelo era o mais bonito da região. Enorme, majestoso mesmo, cheio de imensos jardins e muitas arvores frondosas. Havia também muitas estórias a respeito dele e de seus ocupantes. Sabiam que lá morava um rei muito severo, sua rainha e a princesa. Todos respeitavam muito quando a carruagem passava com seus cavalos brancos grandes e fortes. Nela sempre estavam a princesa e sua mãe a rainha.

O rei quando saia ia a cavalo sempre cercado por seus guardas. Em geral ia vistoriar suas plantações que eram muitas. Nestas plantações trabalhavam varias pessoas, homens e mulheres. Era um trabalho pesado o dia inteiro, com chuva ou sol para receber muito pouco em troca. Certo dia a carruagem ia passando levando somente a princesa, e esta observou o trabalho difícil das pessoas. Chegando de volta ao castelo foi procurar o rei seu pai. Como podia deixar que trabalhassem tanto assim?

Mas o rei respondeu que ela não tinha nada que se importar, ele o rei cuidava de tudo. Voltou para seu quarto, sentou-se à janela e ficou muito pensativa e triste. Como minha vida não tem sentido algum, não faço nada! Estudo pela manhã, toco harpa e às vezes brinco no pateo com minhas criadas... Assim pensativa ficou o resto do dia. A noite preparou-se para dormir. Deitou-se mas não conseguia dormir os pensamentos iam e vinham em sua loira cabecinha. Em dado momento um clarão fez-se no quarto...

O que é isto pensou? Relâmpago, será que vai chover? -Não minha querida princesa, sou eu, a fada do bosque. -Ah mas que surpresa não pensei que existia uma fada no bosque?

-Sim há, moro lá mesmo antes de você nascer..Senti toda tua tristeza hoje a tarde.

-Realmente estou muito triste em não poder fazer nada.

-Então minha querida vamos nos unir. Eu a ajudarei a resolver teus problemas.

-Imediatamente a princesa saiu da cama, vestiu seus chunelinhos dourados e sentou-se para ouvir a fada.

-Serei tua amiga invisível minha linda menina.

É só chamar-me que virei para te ajudar. Agora é melhor que vás dormir, pois nada poderemos fazer esta noite. Na manhã seguinte a princesa acordou muito alegre e não sabia porque... De repente lembrou-se da fada! Será que foi um sonho? Verei quando a chamar, mas somente quando precisar. Naquela tarde a princesa foi dar uma volta de carruagem e avistou a plantação das uvas. As parreiras estavam carregadas de uvas verdes ainda..Era muito lindo de se ver.As mulheres com enormes chapéus de palha elenco no pescoço cuidavam da plantação.

À noite depois que todos jantaram, ouviu quando seu pai o rei recebeu seu secretario que logo foi falando. Senhor meu rei, em três dias precisamos colher as uvas, senão o comprador irá comprar em outro lugar. Ele se adiantou nesta viagem e chegara aqui em três dias!

- Mas como iremos fazer?

-Talvez colhe-las verdes mesmo.-Deixe-me pensar melhor amanhã terei uma resposta.

-Lembre-se senhor meu rei, amanhã já estarão faltando somente dois dias.- Sim lembrarei disto.

Ali sentado em sua poltrona de veludo vermelho, sumia dentro dela de tão acabrunhado que estava.

-E agora o que fazer?

A tudo isto ouviu a princesa. A noite voltou para seu quarto, já pronta para dormir lembrou-se da fada.

-Vou tentar chamá-la se não foi um sonho?

Sentou-se na cama e disse:

-Fada minha amiga preciso de ajuda!

Imediatamente o clarão tomou conta do quarto.

-Aqui estou minha princesa. Diga que ouvirei.

E a princesa relatou tudo que ouvira após o jantar.

-Fique descansada vou ajudá-la. agora durma bem.

Na outra manhã o sol estava tão quente que não dava para sair do castelo. Todos admiravam o calor intenso tão fora de época! O encarregado de vistoriar os trabalhos entrou e relatou ao rei.

-Senhor as uvas estão prontas para serem recolhidas, amadureceram tão depressa que se não colhermos perdermos tudo.

Não é preciso dizer da alegria do rei. Fizeram o trabalho todo o comprador veio levou tudo e o rei teve um bom lucro. Ai então a princesa que a tudo presenciou, disse ao rei seu pai;

- Meu querido pai, não seria justo uma recompensa para os trabalhadores? Afinal fizeram um bom trabalho.

O rei coçou o queixo e ficou pensativo.

-É fizeram sim, mas era responsabilidade deles.

-Eu sei meu pai, mas se esforçaram bastante o dia interiro até o sol se esconder.

-Certo minha filha, darei uma recompensa para eles.

-O que meu pai?

-Mandarei que distribuam pães frutas e queijo para todos além de um pouco a mais no salário.

-Agradeço meu pai e sei que serão muito gratos e continuarão a se esforçar.

A noite agradeceu a fada amiga, pelo amadurecimento rápido das uvas.

-Não me agradeça linda menina o mérito é teu. Você que quis ajudar.

E naquele reino tudo florescia rápido, as frutas eram ótimas e os súditos alegres e felizes com seu rei. Houve uma troca, pois o rei sabia reconhecer um bom trabalho e todo esforço empenhado, e os súditos se sentiam felizes por serem reconhecidos.

Ninguém sabia da fada só a princesa que sempre que precisava chamava a amiga.

Moral da estória, sempre se deve reconhecer o trabalho dos outros mesmo que se possa fazê-lo melhor.

Ajudar sempre para ser ajudado. As pessoas são diferentes, cada uma pensa de um jeito, mesmo sendo assim podemos ajudar uns aos outros.

.Eis ai a princesa e a fada.

Procure a sua, ela virá te ajudar tenho certeza e a recompensa virá como um sol a brilhar em nossas vidas.

Há muito tempo, na China, vivia um menino chamado Ping, que adorava flores. Tudo o que ele plantava florescia maravilhosamente. Flores, arbustos e até imensas árvores frutíferas desabrochavam como por encanto.
Todos os habitantes do reino também adoravam flores. Eles plantavam flores por toda a parte e o ar do país inteiro era perfumado.
O imperador gostava muito de pássaros e outros animais, mas o que ele mais apreciava eram as flores. Todos os dias ele cuidava de seu próprio jardim.
Acontece que o imperador estava muito velho e precisava escolher um sucessor.
Quem podia herdar seu trono? Como fazer essa escolha?
Já que gostava muito de flores, o imperador resolver deixar as flores escolherem.
No dia seguinte, ele mandou anunciar que todas as crianças do reino deveriam comparecer ao palácio. Cada uma delas receberia do imperador uma semente especial. – Quem provar que fez o melhor possível dentro de um ano – ele declarou – será meu sucessor.
A notícia provocou muita agitação. Crianças do país inteiro dirigiram-se ao palácio para pegar suas sementes de flores.
Cada um dos pais queria que seu filho fosse escolhido para ser o imperador, e cada uma das crianças tinha a mesma esperança.
Ping recebeu sua semente do imperador e ficou felicíssimo. Tinha certeza de que seria capaz de cultivar a flor mais bonita de todas.
Ping encheu o vaso com terra de boa qualidade e plantou a semente com muito cuidado.
Todos os dias ele regava o vaso. Mal podia esperar o broto surgir, crescer e depois dar uma linda flor.
Os dias se passaram, mas nada crescia no vaso. Ping começou a ficar preocupado. Pôs terra nova e melhor num vaso maior. Depois transplantou a semente para aquela terra escuta e fértil. Esperou mais dois meses e nada aconteceu. Assim se passou o ano inteiro.
Chegou a primavera e todas as crianças vestiram suas melhores roupas para irem cumprimentar o imperador. Então correram ao palácio com suas lindas flores, ansiosas por serem escolhidas.
Ping estava com vergonha de seu vaso sem flor. Achou que as outras crianças zombariam dele por que pela primeira vez na vida não tinha conseguido cultivar uma flor.
Seu amigo apareceu correndo, trazendo uma planta enorme:
- Ping, disse ele, você vai mesmo se apresentar ao imperador levando um vaso sem flor? Por que não cultivou uma flor bem grande como a minha?
- Eu já cultivei muitas flores melhores do que a sua, disse Ping.
- Foi essa semente que não deu nada.
O pai de Ping ouviu a conversa e disse:
- Você fez o melhor que pôde, e o possível deve ser apresentado ao imperador.
Ping dirigiu-se ao palácio levando o vaso sem flor.
O imperador estava examinando as flores vagarosamente, uma por uma. Como eram bonitas! Mas o imperador estava muito sério e não dizia uma palavra.
Finalmente chegou a vez de Ping. O menino estava envergonhado, esperando um castigo. O imperador perguntou:
- Por que você trouxe um vaso sem flor?
Ping começou a chorar e respondeu:
- Eu plantei a semente que o senhor me deu e a reguei todos os dias, mas ela não brotou. Eu a coloquei num vaso maior com terra melhor, e mesmo assim ela não brotou. Eu cuidei dela o ano todo, mas não deu nada. Por isso hoje eu trouxe um pote vazio. Foi o melhor que eu pude fazer.
Quando o imperador ouviu essas palavras, um sorriso foi se abrindo em seu rosto e ele abraçou Ping. Então ele declarou para todos ouvirem:
- Encontrei! Encontrei alguém que merece ser imperador!
- Não sei onde vocês conseguiram essas sementes, pois as que eu lhes dei estavam todas queimadas. Nenhuma delas poderia ter brotado. Admiro a coragem de Ping, que apareceu diante de mim trazendo a pura verdade. Vou recompensá-lo e torná-lo imperador deste país.